domingo, 16 de junho de 2013

Cuidado, ela é perigosa.

Cuidado. Afaste-se. Ela é muito perigosa.
Não chegue muito perto. Ela é má.
Cuidado com o contato. Ela morde.
Não se aproxime. Ela não quer o seu bem.
Saia de perto. Ela pode te destruir.
Ela tem duas caras. Não é honesta. Não é uma só.
Corra enquanto há tempo. Não olhe para trás.
Se ela chegar perto de novo, corra. Ela não presta.
Ela já destruiu caminhos, vidas, corações.
Mas antes, pense só: você sabe o porquê dela ser tão perigosa?
Você tentou entender? Ou apenas ficou com medo e saiu correndo?
Você tentou ouvir? Tentou ver se ela queria ser perigosa?
Tentou saber como ela se sentia sendo assim?
Tentou? Não, né?
Você só pensou em correr, em fugir. Não pensou em ajudar.
Você não pensou nela, só pensou em você.
Ela é perigosa, sim. Sempre será.
E é exatamente isso que a torna especial: a inconstância e a ferocidade.
Você gosta disso nela. Admita.
Você não gosta apenas de um lado dela. Gosta do todo.
Gosta do quão interessante ela parece. 
Gosta do perigo de não saber o próximo passo dela. Da reação dela.
Eu sei que você gosta. Gosta muito.
Então só admita e aceite.
Ela vai deixar de ser tão perigosa, mas primeiro ela precisa ser domada.
Você sabe como se doma uma mulher?
Aprenda, então.
Aprenda e dome-a. Ela quer ser domada.
Pode ser por você. Ou pode ser por outro.
O que acha se fosse por outro? Acho que você não iria gostar.
Pense bem e tente.
Tente pelo menos entende-la. Aceita-la.
Dome-a. Como uma fera.

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