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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Em defesa dos acusados



Passei grande parte da vida sendo a favor da pena de morte, mas acabei tendo que rever alguns conceitos. Não por alguma situação pontual, mas por amadurecimento e vivência.
Hoje vejo que quando nos colocamos a favor da morte de alguém que matou outra pessoa, apenas nos tornamos iguais ao primeiro, assassinos. Sim, assassinos, por que concordamos com a morte de alguém, seja ela quem for.
Condenar alguém à morte ou à prisão perpétua não torna a sociedade mais segura. Aliás, há quem pense que assassinos não merecem defesa, pois fizeram algo errado e têm o dever de cumprir pelo o que cometeram. Está certíssimo, fora o fato de não poderem ter defesa.
A defesa é um direito humano, primórdio, primário e pétreo. Se alguém é contra este direito, significa que é contra o próprio direito de defesa, seja ele qual for; assassinato, estelionado, furto ou até aquela mentirinha que você contou à sua mãe. Todas as pessoas têm sim o direito de possuírem defesa, por pior que elas sejam. Sabe por que? Pelo simples fato de serem iguais a você, ser humano.
A Sociedade tem a terrível mania de ter preconceito para com todas as pessoas que cumprem pena, pois são maus e merecem não voltar a conviver em sociedade.
Mas, Sociedade, você parou para pensar que antes de julgar estas pessoas que cometem delitos, você as vitimou primeiramente? Vitimou das mais rudes maneiras. Você às destratou, trocou de lado da rua por ver um negro, não deu bom dia a um catador de lixo, não foi gentil com o porteiro, não quis “se misturar” aos mais pobres, não teve a bondade de doar roupas e alimentos a quem precisa e por ai vai.
Sabe por que você não fez isso, Sociedade? Por que você tem o péssimo hábito que continuar achando que está na Ditadura Militar e que a polícia deve prender qualquer pessoa que “achar suspeita por aí”. Sabe por que você pensa assim, Sociedade? Por que isto foi impregnado na sua cabeça desde a mais primitiva educação. Sabe por que? Por que você ainda não entendeu o real significado de RESPEITAR O PRÓXIMO e de SE COLOCAR NO LUGAR DO PRÓXIMO.
Sabe por que você é atacada, Sociedade? Por que você não exerga que a mudança deveria começar por você. Não é o governo, não é a prefeitura, não é a escola, é você.
Para finalizar, Sociedade, não haverá melhor segurança nas ruas se você deixar o Judiciário aprovar a lei que não libera mais os presos para o regime semi-aberto, que não libera mais os presos irem ver suas famílias em dias comemorativos. E não venha me dizer que todos eles saem para cometer delitos, pois, como você gosta de dizer em suas manifestações pelas ruas, “é apenas uma minoria que a mídia mostra e que mancha toda a ideologia do movimento”. Entendeu, Sociedade?
Então passe a respeitar os outros para que eles comecem a respeitar você.

domingo, 7 de julho de 2013

O dom da Indireta

A Indireta, velha amiga minha dos tempos mais críticos.
Ela sempre acompanha quando preciso dizer algo e não sei como.
Não a julgue. Não me julgue.
Eu e a Indireta somos amigas. Até por isso que ela não me ofende.
Não se ofenda também. Ela não tem más intenções.
Ela avisa. Anuncia. Comunica.
Você entende a Indireta, mas se irrita com ela.
Você queria que ao invés da Indireta, as pessoas usassem outra amiga: a Verdade.
A Verdade dói mais, a Verdade machuca.
Tem gente que gosta de Verdades, mas tem gente que não gosta de dizê-las.
Ao invés de dizer Verdades, tem gente que recorre às Indiretas.
Não é de todo ruim. Ela é um pouco mais genérica e você entende igual.
Qual o problema?
A Indireta tem sofrido grande preconceito, mas ela é tão eficaz.
Esta querida amiga já foi usada por todos, inclusive por você que a discrimina.
Fala que ela é feia e má.
Ela é um dom. Ela tem um dom.
O dom de dizer sem falar.
De avisar sem sinalizar.
Acredito tanto na eficácia da Indireta que aposto que, provavelmente, você aí lendo se lembra de quantas vezes usou a Indireta para dizer algo a alguém, ou recebeu uma Indireta e entendeu o recado.
Não julgue a Indireta. Ela cumpre com seu papel.
Mas e você? Cumpre com o seu?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

You gonna miss me when I'm gone




I got my ticket for the long way round
The one with the prettiest of views
It's got mountains, it's got rivers
It's got sights to give you shivers
But it sure would be prettier with you
When I'm gone

You gonna miss me when I'm gone
You gonna miss me by my walk
You gonna miss me by my talk, oh
You gonna miss me when I'm gone
When I'm gone 

domingo, 16 de junho de 2013

Terapia


Uma vez eu li a seguinte frase de Clarice Lispector: "Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."
Achei muito interessante, mas acho que só agora entendi o real significado dela.
Escrever não é apenas o ato de escrita. É um "por para fora" muito significativo.
Escrever liberta a alma dos problemas. Faz entender os sentimentos.
Ajuda a por as coisas no lugar.
Escrever sempre me ajudou a passar por grandes e pequenos problemas.
Sempre foi meu porto-seguro.
É sempre à escrita que eu recorro quando acho que ninguém mais pode me ajudar.
A minha escrita é a minha própria maneira de me salvar, me libertar, me curar.
Escrever para mim é achar um lugar para depositar meus sentimentos, meus desejos, meus anseios, meu coração.
Escrever é o meu repouso, da minha alma.
Não quero ser escritora, isso demanda dom.
Quero apenas colocar aqui o que sinto, sem precisar de julgamentos, afinal vivo em constante conhecimento de mim mesma.
Escrevo tanto hoje e nos últimos dias que, realmente, pareço estar querendo salvar a vida de alguém. Certamente, a minha própria vida. 

Cuidado, ela é perigosa.

Cuidado. Afaste-se. Ela é muito perigosa.
Não chegue muito perto. Ela é má.
Cuidado com o contato. Ela morde.
Não se aproxime. Ela não quer o seu bem.
Saia de perto. Ela pode te destruir.
Ela tem duas caras. Não é honesta. Não é uma só.
Corra enquanto há tempo. Não olhe para trás.
Se ela chegar perto de novo, corra. Ela não presta.
Ela já destruiu caminhos, vidas, corações.
Mas antes, pense só: você sabe o porquê dela ser tão perigosa?
Você tentou entender? Ou apenas ficou com medo e saiu correndo?
Você tentou ouvir? Tentou ver se ela queria ser perigosa?
Tentou saber como ela se sentia sendo assim?
Tentou? Não, né?
Você só pensou em correr, em fugir. Não pensou em ajudar.
Você não pensou nela, só pensou em você.
Ela é perigosa, sim. Sempre será.
E é exatamente isso que a torna especial: a inconstância e a ferocidade.
Você gosta disso nela. Admita.
Você não gosta apenas de um lado dela. Gosta do todo.
Gosta do quão interessante ela parece. 
Gosta do perigo de não saber o próximo passo dela. Da reação dela.
Eu sei que você gosta. Gosta muito.
Então só admita e aceite.
Ela vai deixar de ser tão perigosa, mas primeiro ela precisa ser domada.
Você sabe como se doma uma mulher?
Aprenda, então.
Aprenda e dome-a. Ela quer ser domada.
Pode ser por você. Ou pode ser por outro.
O que acha se fosse por outro? Acho que você não iria gostar.
Pense bem e tente.
Tente pelo menos entende-la. Aceita-la.
Dome-a. Como uma fera.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Amor na Terceira Idade



filme Um Divã para dois

            O filme americano “Um divã para dois”, em inglês Hope Springs, dirigido por David Frankel, conta a história de Kay e Arnold, um casal de senhores que há anos já não dorme na mesma cama, não conversa sobre seus sentimentos, não tem mais belos momentos românticos, ou seja, caiu na rotina.
Kay, em uma tentativa de reavivar o amor entre eles, marca uma viajem de um final de semana para se encontrarem com o terapeuta de casais Dr. Feld. Arnold, contrariado, vê defeitos em tudo e não aceita os conselhos do terapeuta, com muitos altos e baixos, reconciliações e brigas, contudo, aos poucos, ele cede e deixa-se levar pela mudança e pelo amor. O casal acaba reconhecendo seus erros e reconstrói junto tudo aquilo que parecia perdido depois de 30 anos de casamento. Assistindo ao filme “Um divã para dois” me emocionei com a abordagem tão incomum: o amor na terceira idade e suas dificuldades, pois vemos muitos filmes com finais felizes e amores eternos, contudo não abordam a vida conjugal após toda a vitalidade da juventude e toda a alegria do matrimônio.
Meryl Streep(Kay) e Tommy Lee Jones(Arnold) conseguiram representar esta problemática de forma perfeita, com suas  dificuldades e sentimentos, elementos de uma vasta sabedoria e ensinamento para o futuro àqueles que são jovens e um exame de consciência àqueles que já se encontram naquela situação, pois não se pode entrar em uma zona de conforto quando o que faz com que um relacionamento funcione é justamente a mudança e a inovação, seja ela na maneira de tratar, de falar ou de presentear. O filme em um primeiro momento não parece chamar muito a atenção do público, pois não se trata de um gênero cinematográfico comum, entretanto teve ótima aceitação, tanto do público leigo quanto do público especializado em críticas de cinema, colocando assim “Um divã para dois” como um longa sem precedentes.

segunda-feira, 16 de abril de 2012





E se, ao invés de solução, 
a internet fosse o motivo 
do isolamento pessoal e individualismo?

segunda-feira, 9 de abril de 2012




E quanto mais eu apareço, mais assombração me reza.

Sábias palavras do Sr. Chaves.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Incrivelmente mudada!



*


Incrível como as coisas mudaram. As pessoas se enganaram e nos enganaram.
Incrível como o mundo deu voltas. Como nos encontramos com as mesmas pessoas, mas em esquinas diferentes, dessa coisa estranha chamada vida.
Experimentamos coisas das quais gostaríamos sempre de ter provado. Nos decepcionamos.
E coisas que sem querer tivemos a oportunidade de experimentar, nos surpreendeu.
É irônico dizer que num lugarejo qualquer poderia achar tanta beleza concentrada. 
A ponto de me apegar, me apaixonar tanto em tão pouco tempo.
Supondo que eu nunca me adptaria.
Penso no começo aqui. Penso agora, neste mesmo lugar.
Sentada na mesma cadeira. Por talvez um motivo diferente,
mas por um único objetivo: FUGIR.
Fugir do me cerca de ruim. Do que me cerca de bom.
Apenas ter um momento meu, neste século em que é cada vez mais difícil se ter um momento só. Para refletir.
É por isso que cheguei a conclusão - um ano depois - que criei este blog para este fim.
E nunca o largarei.

Incentivo a todos. Faz bem. E agradeço também, por terem lido coisas que talvez não tenham gostado, mas todas as visualizações me incentivaram.
Obrigada a Deus por este último ano, por todas as coisas maravilhosas que me aconteceram, por todos os aprendizados, por todas as oportunidades, por todas as pessoas insubstituíveis que cruzaram meu caminho, que muitas vezes foram ANJOS, guiando meus passos.


* A foto acima representa a melhor amizade que tive em anos: Meu Melhor Amigo Carlos Müller Villela.
A melhor pessoa que cruzou o meu caminho desde quando cheguei aqui em São Sebastião do Caí!

terça-feira, 14 de junho de 2011

O que eu quero?






Bom, eu quero muitas coisas, mas a respeito de homens, eu não quero tantas.

Eu quero um homem
que em primeiro lugar me conquiste
que me mande flores
que me dê chocolate
que me dê presentes
que me beije quando me ver
que corra para me abraçar
que me conquiste todos os dias 
que não tenha vergonha de dizer aos amigos que gosta de mim
que ceda algumas coisas por mim
que escreva cartas apaixonadas
que me mostre e me ensine coisas
que me carregue nos braços de brincadeira
que me faça rir
que fale bobagens
que seiba ser romântico
que seja maduro para sua idade
que fale de coisas boas
que fale coisas interessantes
que não enxa o saco com papos iditas
que crie planos ao meu lado
que conte esses planos com orgulho aos outros
que beije bem
que beije com vontade
que me segure com vontade
que me abrace com vontade
que me aperte com vontade
que seja verdadeiro
que me faça cocegas
que role na grama
que pule corda
que dance bem
que surpreenda com gestos simples
que surpreenda com presentes grandes
que inove sempre
que me trate bem
que seja desprendido de regra de etiquetas
que saiba ser sincero
que me aponte meus erros
que me ajuda a melhorá-los
que goste de fazendas
que goste de bichos
que ande a cavalo
que me convide para jantar
que me leve para conhecer sua família
que me faça surpresas
que se importe comigo
que saiba ler os meus pensamentos
que saia de mãos dadas na rua comigo
que me apresente aos amigos
que vá me conhecendo aos pucos
que me ache bonita
que me diga isso sempre
que alimente o meu ego de vez em quando
que repare nas minhas roupas, no meu cabelo, na minha maquiagem
que ande de bicicleta comigo
que incentive minha dança
que vá às minhas apresentações
que não se importe com a distância
que vá até a minha casa aos finais de semana
que diga que eu sou diferente de tudo e de todas
que me mostre isso
que não diga nada da boca pra fora
que me fale a verdade
que tenha interesses em comum
que tenha um plano de vida parecido com o meu
que pense diferente sobre a vida
que aja diferente perante ela
que não baixe a cabeça diante dos problemas
que não desista na primeira briga
que não me machuque
que não queira me ver mal
que me visite quando tiver vontade, sem ligar, sem pedir
que faça loucuras de amor por mim
que saiba dos meus horários
que me dê a surpresa de estar esperando na rua onde irei passar
que me leve ao trabalho
que fique comigo na escola ou onde puder
que renuncie às pretendentes
que fale dos outros
que me conte segredos
que ria de nada
que sem querer crie piadas internas
que me xingue às vezes
que me acalme quando fico brava
que tenha mistérios sempre indecifráveis
que ria da minha cara comigo quando faço besteira
que pense nos outros
que não julgue a maneira de viver dos outros
que não tenha frescuras
que não tenha medo de aventuras
que marque passeios e jogos de futebol comigo
que me leve a lugares diferentes - sejam eles fisícos ou abstratos
que seja inteligente
que queira estudar
que viaje comigo
que não beba
que não fume
que não goste de brigar e de bater
que seja cheiroso
que seja carinhoso
que tente cozinhar para mim
que goste de comidas bem temperadas
que durma ao meu lado no sofá num domingo chuvoso
que olhe filme no cinema comigo
que goste de filme de comédia
que fale bagacerices com certo pudor
que não tenha receio do que os outros vão pensar pelo jeito que é
que me faça sorrir em qualquer lugar que for
que torne um lugar chato e tedioso num circo de gargalhadas
que seja palhaço mesmo
que seja amigo
que seja bonito
que se arrume bem
que não dê tanta bola para etiquetas
que tenha uma família querida
que fale bem de mim
que goste das minhas amigas
que respeite meu melhor amigo
que respeite meus pais
que seja amigo do meu pai
que ajude os carentes
que goste de boas ações
que brinque de lutinha
que tenha um sorriso bonito
que goste de música, arte e cinema
que me faça sentir voluptuosa
que me agarre quando estivermos sozinhos
que me respeite acima de tudo
que guarde com carinho minhas palavras
que dê valor a elas
que me diga coisas bonitas
que confie em mim
que eu possa confiar, chorar no ombro
que não seja completo 
que me deixe completá-lo
que me faça completa
que não seja perfeito
que tenha defeitos
que faça eu me apaixonar por eles
que ao final de tantos momentos diga que me ama de verdade
que diga que me ama mais do que tudo
que me aceite complicada como sou
que me simplifique
que morra comigo
e que morra de AMOR!


Quem souber onde está esse homem, me avise!
Sei que posso não achá-lo, mas largaria tudo e todos por um que chegasse perto dele ou que se esforçasse para sê-lo.
 
Simples desabafo de uma fase de homens. Todas passam.
Ideia tirada do texto “Quero um homem” do blog Inacabado, da minha melhor amiga Lih.(Recomendo!)

domingo, 24 de abril de 2011

Reciprocidade

reciprocidade (latim reciprocitas, -atiss. f. 1. Caráter do que é recíproco; 2. Mutualidade.


O que é recíproco. Em pequenas palavras poderíamos dizer que é dar e receber - talvez, numa forma de agradecimento. Entratanto, significa mais do que muitos têm a capacidade de entender. 
Não é apenas o ato de dar, nem o de receber. 
É como foi para chegar até lá.
É valorizar a causa, o ato; não o objeto.
É sentir o amor do outro naquilo.
É ver com olhos de ingenuidade o quanto aquilo pode te trazer lembranças boas.
É fazer de tudo e correr atrás e não sentir a mesma afeição e carinho da outra pessoa.
É se esmerar para agradar - sempre. 
É chorar de verdade em uma partida. É sentir falta mesmo ainda estando do lado.
É sair de casa, na chuva - sem guarda-chuva - apenas para ver, perguntar como está. Ficar um pouco mais perto.
É bancar o babaca, paga-pau.
É saber o quanto o outro precisa de você e então largar tudo e ir para socorrer - mesmo sabendo que quando você precisar, essa pessoa pode ter coisas mais importantes para fazer.
É entender que nem todos amam e pensam da mesma maneira, nem todos conseguem enxergar todo esse esforço, nem todos reagem da mesma forma, nem todos leem os pensamentos dos outros, nem todos agradam quando gostariam de agradar, mas todos veem a mesma coisa, de vários pontos de vista. 
E, a partir disso, ter certeza de que nem sempre se terá uma reciprocidade pelo o que se faz, mas se sentirá útil e bem mesmo assim, apenas por fazê-lo, apenas por saber que não se arrepende disso. 
É continuar fazendo, e ver como, onde ou em que acaba todo o esforço.
Talvez um dia, essa pessoa abra os olhos e veja tudo o que fizeste- ou não.
É não perder as esperanças.
Mas é não esperar nada em troca.
É se conformar.
É ser paradoxo, mas é uma maneira de ser feliz.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Entrando em cena

Quantas vezes ficamos atrás das coxias esperando a nossa vez de entrar em cena? Muitas vezes estar lá atrás, nos bastidores, nos dá tempo para pensar no que faremos adiante. Mas... e quando não queremos entrar em cena? O que podemos fazer quando o medo nos pega de surpresa? O que fazemos quando pensamos demais no que as pessoas falarão de nós?
Muitas pessoas são tímidas desde criança, isso muitas vezes dificulta na hora de tomar decisões ou expressar o que realmente sentem. Outras, acabam ficando tímidas em algumas ocasiões, talvez por medo, por achar errado ou por qualquer outro motivo que as bloqueia de ir adiante.
Muitas vezes, na minha vida, neguei coisas das quais acredito que deveria ter feito, porém, por medo dos outros ou de mim mesma, não fiz. Não sei se estaria aqui hoje, nunca saberei, mas talvez eu teria gostado de ter feito. Muitas vezes, fiquei com medo de ser um pouco diferente, de expor alguma opinião que não vai de encontro à opinião da maioria. Muitas vezes, olhei para alguém me olhando torto depois de algo que fiz, me senti mal por isso e me retrai daquela ação. Muitas vezes, pensamos que deveriamos ficar na nossa e então, o medo de entrar em cena... entra em cena! Nos desesperamos por que achamos que estamos sempre errados - e a probabilidade de estarmos errados é muito grande perante os outros - e tentamos sempre aprender com aquilo, nos culpamos pelas coisas que não dão certo, ou que não saem como deveriam sair. Contudo são poucos os que param e pensam... Será que eu não tinha REALMENTE o direito de expor o que eu pensava. Claro que, muitas vezes, pessoas exageram nesta história de liberdade de expressão, todavia, é necessário que tenhamos nossas próprias conclusões sobre TUDO ao nosso redor, que sejamos um pouco mais críticos, que não nos contentemos com o que está pronto, que saibamos colocar nossas ideias e que paremos para refletir sobre os outros também!
A partir do momento que nos dermos conta de que temos voz - todos nós temos -, de que podemos brilhar e de que a probabilidade de estarmos errados não está muito longe da probabilidade de estarmos certos, entraremos em cena, no ato da vida, em uma apresentação em que os protagonistas somos cada um de nós, em nosso próprio palco, proporcional e perfeitamente feito para mostrar o que somos capazes de fazer, onde as coreografias as músicas e os textos foram feitos para mostrar a todos muito mais as nossas virtudes do que os nossos defeitos! Façamos brilhar a luz que há em nós!
Há uma música da Katy Perry que fala sobre exatamente isso, e será ela que eu colocarei para refletirmos sobre nossos próprios preconceitos e as barreiras que nós mesmos colocamos nas coisas que queremos fazer. Não será do dia para a noite que mudaremos nossa atitude, mas o primiero passo foi dado: Reconhecimento! Agora... é só dançar e ser FELIZ!