sábado, 29 de junho de 2013

Please.


Come back, Happiness

Please, Happiness, come back.
Come back and say everything is gonna be ok.
Everything will be ok and beatiful like was.
Everything that's wrong will be right.
Please, just say it and I'm gonna be ok.
But please, say to me he'll come back with you.
Please, just say it.
Say it and I'm gonna be ok.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O que estamos fazendo?

Sério. O que estamos fazendo?
O que fizemos não importa.
Mas o que estamos fazendo com o futuro?
Acho que não estamos tendo noção do que estamos fazendo.
Estamos estragando tudo mais ainda.
Estamos sendo idiotas, estúpidos.
Estamos tentando agir como adultos, quando na verdade gostaríamos de ser aqueles adolescentes idiotas e incoerentes.
Gostaríamos de ser, mas não somos mais.
Mas ainda somos.
Eu acho que somos.
Você acha que somos?
Não sei onde isso tudo vai dar.
Mas não tenho bons presságios.
Só quero fazer o que é certo, o que é bom.
Pra mim, o que é bom é ficar junto.
Basta um passo.
Mas não vou forçar.
Vou respeitar.
Mas não vou esperar.
Basta começar.

Indisponível

Eu fui devolvida.
Como uma caixa amassada e gasta.
Estou no estoque.
Só que preciso de um tempo pra desamassar as mágoas e refazer a força.
Daqui um tempinho, estou de volta.

Não entendi

Não entendi onde isso tudo vai nos levar.
Num poço de lamúrias sem fim sobre algo que não deu certo.
Quer saber? Não deu certo pq não foi feito tudo o que poderia e deveria ter sido feito.
Tu sabes disso.
Não sei onde isso vai nos levar. Mas tenho certeza que "daqui uns 5 ou 1 ano" não vai nos levar a lugar algum.
Sim, sou apressada.
Sim, não sei esperar.
Mas me indigna que não possas parar e refletir que eu estava disposta a fazer dar certo.
Tu não quiseste.
Então "daqui 5 ou 1 ano" eu não vou mais estar esperando uma resposta.
Não sou idiota.
Se quer, tem que ser agora.
Pensa nisso.
Se não, perdeu PlayBoy.

Foi.

Foi um prazer.
Mas foi.

Game Over

The Game is over.
E não fui eu quem ganhou.
Foram vocês. Todos vocês.
Vocês que conspiraram contra.
Vocês que praguejaram.
Vocês que ajudaram a não dar certo.
Vocês que não ajudaram.
Vocês que disseram coisas ao invés de apenas se calarem.
Vocês que não admitiram.
Vocês que não queriam.
Vocês que não aceitaram.
Vocês todos que negaram, que sugeriram o "não".
Vocês que não perguntaram o que pensava. O que eu sentia.
Vocês que nunca fizeram nada, mas falaram demais.
Você!
Parabéns, vocês venceram.
Ganharam.
Está feito.
Conseguiram.

Agora que vocês já conseguiram, só me respondam uma coisa: O que vocês ganharam com isso?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Frases Prontas

Você aí, vem com estas suas frases prontas.
Essas mesmo, que você já ouviu em outro lugar e, por algum motivo, repete sem entender o sentido.
Essas frases aí que você faz questão de dizer e de defender, mas que nem sabe o moral.
Essas coisas que você acha que sabe e não sabe.
Estupidez é pior do que ignorância.
A estupidez é o não reconhecimento da ignorância sobre a décima potência.
Essas coisas que você diz, que já ouviu em algum lugar, sabe? Procure entende-las.
Não fale tantas asneiras como se soubesse de tudo.
Você não tem a necessidade de mostrar a todos que você sabe de tudo.
Ninguém tem a necessidade de ouvir que você sabe de tudo.
Liberte-se destes moldes pré-concebidos.
Não é legal.
Livre-se desta opinião calejada de tanto ser repetida, mas que não possui fundamento algum.
Aprenda a argumentar, a saber, mas também aprenda a ouvir.
As pessoas podem ter coisas interessante a lhe dizer. Basta você escutar.
Isso não serve só pra você, pois sei que conheceu outras pessoas assim.
Você se espelhou nelas.
Cuidado para não ser referência para outros, por que, caso isto ocorra, estaremos perdidos.
Perdidos no meio de tanta estupidez.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Repense

A vida é curta. 
Fique acordado para ela.
Você já parou para repensar algumas coisas?
Repensar algumas atitudes? Algumas mágoas?
Eu já.
Repensei algumas coisas e ainda estou repensando outras.
E você?
Continua sem pensar?
Ou pensa sem continuar?
Cuidado.
As pessoas repensam e, no novo pensamento delas, você pode estar fora.
Cuidado para não repensar depois e descobrir que o que você pensava agora não vale mais e o que passa a valer não existe mais.
Um alerta. Repense. Não custa.
Faz bem reciclar ideias, ideais e pensamentos.



terça-feira, 25 de junho de 2013

Querer ou não querer, eis a questão

Às vezes eu quero. Sinto falta. Saudade.
Às vezes quase nem faz diferença. Substituível. Normal.
Penso até que possa ser só uma fase.
Mas também penso que pode ser algo mais duradouro.
A dúvida agonia. 
A dúvida arde.
É uma dúvida entre sim ou não.
Entre ir e ficar.
Entre querer e não querer.
Entre sentir e não sentir.
Entre o medo de ir e não receber.
A dúvida de querer ou não é cruel.
Ela paralisa. Torna inerte.
A dúvida complica. Fruto da nacionalidade.
Nem sei se estou agindo certo sendo mais racional.
Mas, em geral, agir por emoção não ajuda muito no final.
Eu, na verdade, só queria conversar, expor, ver e concluir.
Afinal, fico ou vou, quero ou não?
Ainda estou à espera do Sentido.
Precisamos conversar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Reecontro com o Sentido

Eu me reencontrei com o Sentido.
Cumprimentei-o com um abraço, dentro de um supermercado.
O Sentido se comportava estranho, até parecia que algo o incomodava.
Passou a noite toda me cuidando, me protegendo de caminho perigosos.
O Sentido até me fez desviar para o acostamento da ponte.
Ele foi paciente. Como ele fora. Há algum tempo atrás.
Ele chegou perto, sentou do meu lado.
O Sentido até colocou a mão na minha perna.
Eu neguei, disse que ele havia ficado muito tempo longe e que eu não era tão fácil assim.

Eu e o Sentido nos reencontramos. Mas não foi um reencontro muito marcante.
Espero me encontrar novamente com o Sentido, mas ainda espero que ele queria vir conversar comigo.
Estou à espera do Sentido.
Só à espera.

domingo, 23 de junho de 2013

Às vezes no silêncio da noite

Quem leu o título e completou a música, sabe do que estou falando.
Aquelas vezes, no silêncio da noite, que a gente fica imaginando.
Imaginando nós dois.
Ficamos sonhando acordados.
Juntando o antes, o agora e o depois.

Caetano já cantava, sabiamente.
Por isso, deixemos que ele transmita.

O que as mulheres querem? Cyndi Lauper já explicava.


Lembranças Esquecidas

Sabe, eu estava com um monte de coisas pra fazer. E com vontade de fazer nada.
Aí me lembrei que guardava uma caixa de lembranças nossas.
Eu procurei. Achei. Abri.
Eu vi todo o que tinha lá.
Achei um caderno. Sabe aquele? Da capa rosa com as duas pontas com papel colorido colado?
Sabe?
Pois é. Eu abri esse caderno.
Era o nosso caderno.
Aquele, sabe? Que a gente tinha prometido que ia escrever um pro outro tudo. Sempre.
Sabe aquele caderno?
Eu li ele todo. Inteiro.
E eu lembrei de tudo.
Lembrei do início.
Lembrei do meio.
Lembrei do fim.
E aí eu chorei.
Chorei muito. Muito mesmo.
Eu chorei e pensei que eu realmente tinha me transformado num monstro.
Sabe? Aquele monstro que tu disseste que eu tinha me transformado.
Pois é. Eu me transformara mesmo.
Mas eu me transformara. No pretérito perfeito. Passado do passado. Sabe?
Pois é.
Sabe que tu tinha me dito que eu já não era mais tão feliz?
Que eu não tinha mais tanta alegria de viver?
Sabe?
Pois é. Era tudo verdade.
Eu fora mais feliz.
Agora sou de novo.
Caí na real.
As pessoas têm suas fases.
Entenda. Só.
Então, o que eu queria te dizer só é que sinto muito.
Desculpa mesmo.
Eu mudei e não vi.
Sabe aquele texto que eu Mudei?
Pois é.
Eu mudei e não vi. E não gostei tanto assim.
Desculpa não ter te ouvido, tá?
Desculpa.
Mas to feliz de novo, tá?
Espero que isso mude um pouco as coisas.
E se não mudarem, espero que pelo menos tu fique feliz em saber que tu estavas certo. Nisso.
Em outras coisas também. Mas nisso principalmente.
Pois é.
É isso.

Mulan, a Heroína da China

Estudando sobre Princesas Disney e sua evolução contínua juntamente com a evolução do papel da mulher na sociedade de minha colega, Laura, fiquei encantada com o que ela escreveu sobre Mulan.
Apenas para contextualizar, Mulan é uma das minhas Princesas preferidas e me indigna quem diga que Mulan não é digna de ser chama Princesa por não usar vestidos, coroa ou ser meiga e delicada. Pois bem, digo que estas pessoas estão completamente ultrapassadas no que diz respeito ao papel da mulher como guerreira e ao papel dos contos de acompanhar estas mudanças.
Segue o trecho:

As inovações continuam e na virada do século o mundo estava conhecendo a primeira princesa guerreira, que quase não vestia vestido e sim empunhava uma afiada espada para defender seu pai, seu povo e sua dignidade. A história em questão é de |Mulan, uma jovem chinesa que vive em 450 d.C. e tem o rumo de sua vida modificado, cujo estava sendo preparado para torna-la uma esposa ideal e quando de repente a torna uma guerreira secreta, quando um exército inimigo invade o Império a que pertence e o Imperador convoca um homem de cada família para guerrilhar. Muito doente, o pai de Mulan jamais voltaria vivo desta missão, e sem pensar duas vezes, a corajosa jovem parte para a guerra em seu lugar. Corta seus cabelos, veste uma pesada armadura e esconde sua real identidade, ajudando seu povo a derrotar o império inimigo e se consagrando como grande guerreira. Sem sombra de dúvidas este conto é o que melhor ilustra a análise desta pesquisa, pois apresenta fatos históricos de como a mulher era entendida em determinada sociedade e, lançado em uma época considerada moderna por sua grande evolução em todos os aspectos, apresenta um desfecho no mínimo necessário, com a racionalidade e a justiça superando costumes mal pensados. A história, cuja abordagem é fortemente cultural e consequentemente machista (em se tratando da China no ano 450 d.C.) decorre entre brigas, desavenças e julgamentos calcados nos costumes machistas da sociedade mais patriarcalista da história, a China antiga, que entendia as mulheres como apenas esposas, sendo treinadas desde jovens para cumprir com excelência este papel, inclusive vemos durante o filme, Mulan tentando ser ensinada e chegando ao ponto de desapontar sua família por não conseguir agir de maneira delicada e meiga. Para a sociedade moderna que assistia ao filme, nada mais controverso e dissimulado que os costumes apresentados no conto, os quais não cabiam e não faziam sentido em plena entrada do século XX, marcado por avanços, tanto tecnológicos como sociais, e após tanta luta, as mulheres estavam por fim vivendo seu momento de glória e igualando-se aos homens. Aqui, a mulher começa a ser entendida como de fato mulher, não apenas como mãe e esposa, mas esta palavra, que demorou tanto tempo para encaixar-se com seu real significado, agora quer dizer sexo feminimo, força, feminilidade, dedicação e amor. Nos anos 2000 o gênero feminino conquista seu espaço no mercado de trabalho e compete no mesmo nível que os homens, convivendo no mesmo patamar e irreverentemente se diferenciando por exercer muitas funções dentro do papel de mulher. Esposa sim, mãe dedicada também, mas não apenas isso, agora falamos de amantes, trabalhadoras, intelectuais, personalidades, líderes e mentes brilhantes. Posto alcançado com merecimento e muito suor de uma batalha que exigiu muito barulho para que enfim fosse vencida, e Mulan, julgada irracionalmente tentando proteger seu pai, apresenta um desfecho que termina por aliviar os inquietos espectadores, e as pequenas meninas que recebem a mensagem de que estes costumes existiram, por vezes ainda existem, e devem ser respeitados como cultura, mas trabalhados em relação à racionalidade dos atos. Esta segunda fase caracteriza-se por suas personagens desenvolverem uma personalidade antes não vista, pois buscavam uma liberdade de espírito para serem e sentirem o que queriam e não o que devia segundo os antigos costumes.

Texto escrito por minha querida colega, Laura Cunha.
Todos os créditos a ela.

Seis Músicas


Conheci pela internet essa semana e já sou fã.
O projeto Seis Músicas consiste um em Tumblr que indica seis músicas para algumas situações ou fases da vida, ou até mesmo do dia.
O mais legal é que as dicas são todas muito boas e cumprem com o que prometem, por exemplo, seis músicas para acordar de bom humor.
Dá uma olhadinha lá que vale a pena!

Clique aqui para redirecionar para o site.

sábado, 22 de junho de 2013

Recado

Passando só pra te deixar um recado:
Hoje tu não escapa de mim.

P.S.: Tu não vai querer escapar!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Gente Cachorro

Tenho notado uma espécie de comportamento bem característico.
Como não sei exatamente do que se trata, chamemos de "Gente Cachorro".
Esse tipo de gente é engraçada e controversa.
Essa gente, quando tá contigo, é um amor.
Vem, conversa, conta história, ri. Como uma pessoa boa e educada faz.
Mas quando esse tipo de gente está com outros "Gente Cachorro" fica estranho.
Não dá bola, passa reto, debocha, ri da cara.
É bem engraçado isso, na verdade.
Não me indigna nem me frustra.
Esse tipo de gente, na verdade, me diverte.
É aquele tipo de gente que eu quase tenho pena.
Sem personalidade.
Se importam muito mais com a opinião dos outros do que as suas.
Acho até que isso é normal em alguns lugares, mas isso implica em uma pesquisa mais aprofundada.
Talvez uma pesquisa aplicada, quantitativa e exploratória.

Mas agora é muito tarde para grandes trabalho e eu já estou delirando um pouco de sono.
Amanhã talvez essa "Gente Cachorro" vire Gatinho.
Quem sabe?

Queria só não querer.

AHH! EU QUERO GRITAR!

Quero gritar e sair correndo!
Correr até não sei onde e mais um pouco.
Na verdade sei onde quero ir, mas não quero chegar.
Quero falar, mas não quero ouvir.
Quero e não quero estar.
Quero berrar, quero que me ouçam.
Não quero ouvir, mas deveria.
Quero falar, explicar, refazer, despertar.
Quero não fazer nada disso, ou pelo menos queria não querer.
Quero muito mesmo que as coisas se acertem. Mesmo.
Mas não sei se esse é o momento.
Sinto falta, mas não sei exatamente do que.
Talvez seja apenas fase. Normal.
Mas talvez eu durma no ponto agora e me arrependa depois.
E agora?
Eu corro ou eu fico?
Eu falou ou eu calo?
Eu ouço ou eu grito?
Juro que não sei.
A única coisa que sei é que isso tudo está me deixando louca!

Mudei.

Eu mudei. Não vi.
Eu mudei e agora vejo que mudei coisas que não precisavam ser mudadas.
Mudei coisas que eu não queria mudar em mim.
Eu mudei e acabei mudando os outros.
Não exatamente, mas os outros começaram a me tratar diferente.
Eu mudei e não fiquei mais feliz.
Eu mudei e só fiquei mais mudada. Não melhor, exatamente.
Eu mudei, não melhorei. Exatamente.
Eu mudei, cresci em alguns aspectos, mas enrijeci em alguns aspectos.
Eu mudei e perdi algumas características minhas.
Eu mudei e me perdi.
Eu mudei e não deveria ter mudado tanto. Não assim.
Eu mudei e me arrependo de algumas mudanças.
Mas eu mudei.
Mudei algumas coisas para melhor. Outras pra pior.
Mas mudei. Não me orgulho disso, exatamente.
Eu mudei e foi bom.
Foi bom pra ver que certas coisas não precisam ser mudadas.
Eu mudei e perdi algumas coisas.
Perdi e sinto falta.
Eu mudei e peço desculpa às pessoas que foram atingidas por estas mudanças.
Peço desculpas às pessoas que magoei.
Eu mudei, mas agora estou mudando de novo, com uma diferença: sei pra onde estou indo. E como estou indo.
Estou mudando de novo para voltar a ser mais feliz, como sempre fui.
Estou mudando de novo para continuar a viver sabendo quem sou e sabendo lidar com as imperfeições da vida.
Sem cobranças. Apenas mudanças.
Vou resgatar algumas coisas que perdi no caminho, vou iniciar outras, afinal a vida é uma metamorfose, certo?
Voltei a escrever no blog e vi quanto tempo perdi sustentando uma pessoa que nunca fui feliz sendo.
Foi bomo para saber, agora, que é sempre bom prezar o "ser feliz" em primeiro lugar.

Era isto que eu queria te dizer, caso queira saber. Já que não quiseste me ouvir.
Quero ser feliz daquela maneira, de novo.
Não serei a mesma, mas serei feliz.
Se quiser, me acompanhe.
Desculpe.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cidadania em Primeiro Lugar

Pessoal, não sou contra a copa, mas gostaria muito que vocês assistissem estes vídeos(link abaixo) e lutassem por estas familias, estas pessoas que estão sofrendo todos os maus efeitos da copa da pior maneira e que NINGUEM e meio algum fala!

Compartilhem, mostrem aos amigos, vamos tornar estes vídeos mais vistos e conhecidos, bem como esta causa!!

http://www.espn.com.br/noticia/313783_faxina-social-em-terras-gauchas

segunda-feira, 17 de junho de 2013

You gonna miss me when I'm gone




I got my ticket for the long way round
The one with the prettiest of views
It's got mountains, it's got rivers
It's got sights to give you shivers
But it sure would be prettier with you
When I'm gone

You gonna miss me when I'm gone
You gonna miss me by my walk
You gonna miss me by my talk, oh
You gonna miss me when I'm gone
When I'm gone 

domingo, 16 de junho de 2013

Terapia


Uma vez eu li a seguinte frase de Clarice Lispector: "Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida."
Achei muito interessante, mas acho que só agora entendi o real significado dela.
Escrever não é apenas o ato de escrita. É um "por para fora" muito significativo.
Escrever liberta a alma dos problemas. Faz entender os sentimentos.
Ajuda a por as coisas no lugar.
Escrever sempre me ajudou a passar por grandes e pequenos problemas.
Sempre foi meu porto-seguro.
É sempre à escrita que eu recorro quando acho que ninguém mais pode me ajudar.
A minha escrita é a minha própria maneira de me salvar, me libertar, me curar.
Escrever para mim é achar um lugar para depositar meus sentimentos, meus desejos, meus anseios, meu coração.
Escrever é o meu repouso, da minha alma.
Não quero ser escritora, isso demanda dom.
Quero apenas colocar aqui o que sinto, sem precisar de julgamentos, afinal vivo em constante conhecimento de mim mesma.
Escrevo tanto hoje e nos últimos dias que, realmente, pareço estar querendo salvar a vida de alguém. Certamente, a minha própria vida. 

Cuidado, ela é perigosa.

Cuidado. Afaste-se. Ela é muito perigosa.
Não chegue muito perto. Ela é má.
Cuidado com o contato. Ela morde.
Não se aproxime. Ela não quer o seu bem.
Saia de perto. Ela pode te destruir.
Ela tem duas caras. Não é honesta. Não é uma só.
Corra enquanto há tempo. Não olhe para trás.
Se ela chegar perto de novo, corra. Ela não presta.
Ela já destruiu caminhos, vidas, corações.
Mas antes, pense só: você sabe o porquê dela ser tão perigosa?
Você tentou entender? Ou apenas ficou com medo e saiu correndo?
Você tentou ouvir? Tentou ver se ela queria ser perigosa?
Tentou saber como ela se sentia sendo assim?
Tentou? Não, né?
Você só pensou em correr, em fugir. Não pensou em ajudar.
Você não pensou nela, só pensou em você.
Ela é perigosa, sim. Sempre será.
E é exatamente isso que a torna especial: a inconstância e a ferocidade.
Você gosta disso nela. Admita.
Você não gosta apenas de um lado dela. Gosta do todo.
Gosta do quão interessante ela parece. 
Gosta do perigo de não saber o próximo passo dela. Da reação dela.
Eu sei que você gosta. Gosta muito.
Então só admita e aceite.
Ela vai deixar de ser tão perigosa, mas primeiro ela precisa ser domada.
Você sabe como se doma uma mulher?
Aprenda, então.
Aprenda e dome-a. Ela quer ser domada.
Pode ser por você. Ou pode ser por outro.
O que acha se fosse por outro? Acho que você não iria gostar.
Pense bem e tente.
Tente pelo menos entende-la. Aceita-la.
Dome-a. Como uma fera.

sábado, 15 de junho de 2013

Página do Borboleteando

Já está no ar a página do Blog Borboleteando no Facebook.

Curta, acesse e descubra.
http://www.facebook.com/borboleteandoblog

Olá

Seja muito bem-vindo aos meus pensamentos e a minha vida.
A partir de agora eu passo a compartilhar com você alguns dos meus sentimentos mais profundos e confusos.
Esta ferramenta serve como um desabafo gigantesco sobre várias fases da minha vida.
Não estranhe se você entrar no blog e, de um dia pro outro, o layout mudar. Minha vida também muda. Meu blog acompanha.
Agradeço comentários de todos os tipos, inclusive críticas.
Só seja querido, eu adoro meus leitores e gostaria muito que todos também gostassem do que escrevo.
Fique bem a vontade. Pegue um chá ou um café e se divirta na leitura do Borboleteando.
Viver não é apenas viver. É viver em movimento, em constante mudança e aprendizado. Por isso: Borboletear ou, simplesmente, viver em movimento.
Beijos carinhosos e boa leitura.

Vitória.

Sedução

Fui seduzida.
Sou seduzida todos os dias.
Estou sendo seduzida agora.
Sou seduzida por um amor sem pressa.
Sou seduzida por um amor que não pede muito, mas dá tudo.
Esse é um amor paciente. Até carente.
Um amor decente. Crescente.
Um amor de anos. De uma década.
Um amor inteiro. Eterno.
Um amor cheio de histórias. Cheio de contos.
Um amor cheio de risos. Cheio de brincadeiras.
Um amor que vem desde o princípio. Desde a primária imaginação deste amor.
Um amor único. Um amor fiel.
É o meu amor companheiro. Parceiro.
Não pede nada em palavras. Pede em gestos.
Pede tudo por sinais. Mas não exige se eu não quiser.
É um amor que ninguém mais tem. Ou todos têm.
Se não têm, deveriam ter.
Parece bobo, mas o meu amor que me seduz todos os dias é o meu melhor amigo, meu parceiro, meu cão.

Lupi.


Desmoronando

Preciso por pra fora. Desabar. Desmoronar.
As coisas trocam de lugar. Eu também.
O tempo pode nos ensinar, mas será que tem que ser desta forma.
Por que tem que ser assim?
Sei que preciso aprender muito com a vida.
Preciso mudar. Preciso crescer.
Quero isso. Mas quero ser feliz acima de tudo.
Por que algumas coisas tem que nos bloquear tanto?
O que me bloqueia tanto?
Não sei por onde começar a mudar. Mas quero.
Quero desesperadamente mudar. Acertar. Amar.
Quero cuidar de que cuida de mim.
Quero amar quem me ama.
Não quero me importar com os comentários. Com as críticas.
Não quero seguir tantos padrões.
Quero o meu jeito. Mas que jeito é esse?
Quero a minha vida. Mas que vida é essa?
Preciso de paz, de sossego, de amor.
Preciso de compreensão e paciência acima de tudo.
Quero reescrever. Não quero apagar.
Quero somar. Quero só mar.
Quero alguém. Quero bem.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Escureceu

E então tudo ficou escuro. Apagou. Acabou.
A leitura de felicidade se tornou mórbida e eu já nem sabia mais quem era.
Quem ele era. Que fomos.
Achava a felicidade em nada. No inalcançável.
Agora vi que esteve o tempo todo comigo e eu não dei o devido valor. Acabou.
Apagou. O medo de voltar é enorme. Ninguém sabe de mais nada.
São apenas palavras. Desconexas. Convexas.
Sem motivo algum. Agora elas vagam. Entram. Invadem. Ardem.
Mas são apenas palavras. O que resta é resto.
O que foi não é mais. E o que é sempre foi tudo. Ou nada.