Nada define melhor isso tudo do que o título desta postagem.
Sim, é bem irônico, por que quem disse que não queria isso foste tu, e agora? Pff, agora We're just some strangers that we used to know, baby.
Eu lamento muito por isso.
Sei que não posso te cobrar absolutamente nada, mas, sinceramente, não consigo entender o que se passa na tua cabeça para agir assim. Se esquivando, se desviando, se escondendo.
Não te julgo por isso, mas também não deixo de criticar-te.
Pois é, a vida muda, e agora tu és apenas alguém que eu costumava conhecer.
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Now You're Just Somebody that I Used to Know
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Loucura Pura
Imagina que louco tu vir falar comigo dizendo que tá afim também e daí já me convidar pra sair me pegar aqui em casa e me levar pra jantar depois sairmos por aí sem rumo conversarmos um monte sobre as nossas vidas e aí tu me dizer que sempre esteve de olho em mim e aí eu te conto que também sempre estive de olho em ti e a gente se beijar e se amassar dentro do teu carro magnificamente lindo e nós nos prometermos juras lindas de amor e tu me pedir em namoro na mesma noite ou em outra pode ser também e a nossa história começar assim nessa loucura louca e repentina como este texto que brotou da minha cabeça imagina que louco uma história sem vírgulas assim que eu já estou sem fôlego por escrever imagino você de ler mas imagina uma história de amor assim rápida mas nem precisa ser curta mas que seja sem virgulas e sem pontos para que seja perfeitamente eterna
Imagina que louco.
Imagina que louco.
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Seis Meses
Hoje é um dia muito especial para mim. Para nós, na verdade. Hoje completamos seis meses de um relacionamento muito íntimo e concreto. É lindo o que temos juntos e a cada dia eu me apaixono mais por ele. E ele por mim. A cada dia que passa nosso relacionamento amacia. Eu aprendo a guia-lo melhor e ele, a me ajudar quando preciso.
Começamos um pouco tímidos, não nos conhecíamos muito. Eu havia procurado um pouco mais sobre ele, mas ainda não tinha certeza se daria certo. No início eu saia com ele alguns dias à noite para nos conhecermos melhor, mas sempre com o meu pai do lado - este tinha medo que eu fizesse algum tipo de bobagem. Aí, quando fomos pegando confiança um no outro e nos conhecemos melhor começamos a sair mais juntos. Agora sozinhos. Até mesmo de dia. Me tornei quase dependente dele. Vamos juntos a quase todos os lugares, é sempre mais legal e mais confortável. Até criei um apelido para ele que só eu chamo. Coisa de amor.
Descobri que ele gosta de algumas músicas que eu também gosto, mas quando ele não quer ouvir, ele simplesmente desliga o rádio e não me deixa ligar de novo. Mas eu compreendo. Às vezes ele fica cansado de me ouvir cantando junto com o cantor da música. Deve ser chato.
Ele é muito carinhoso e querido. Usa sempre uma espécie de colar que eu mandei fazer especialmente pra ele com as primeiras letras do meu nome e meu ano de nascimento.
Hoje já somos quase um só quando estamos juntos. Uma sintonia perfeita. Ele é a minha extensão. Eu sou sua guia. Nós seguimos por inúmeros caminhos juntos, até alguns bem desconhecidos, mas nos ajudamos e estamos aí, felizes da vida. E juntos. De vez em quando ocorre um outro arranhão, mas nada sério, sempre fizemos as pazes. Quando maltratam ele eu xingo muito, pois não gosto de vê-lo resmungando. Às vezes ele reina, não quer ir a um ou outro lugar, mas eu insisto e ele sempre acaba cedendo. É um relacionamento que vai durar bastante e nós estamos prontos para este futuro.
Eu e o meu Luigi.
Eu e o meu Palio Branco 4 portas.
Começamos um pouco tímidos, não nos conhecíamos muito. Eu havia procurado um pouco mais sobre ele, mas ainda não tinha certeza se daria certo. No início eu saia com ele alguns dias à noite para nos conhecermos melhor, mas sempre com o meu pai do lado - este tinha medo que eu fizesse algum tipo de bobagem. Aí, quando fomos pegando confiança um no outro e nos conhecemos melhor começamos a sair mais juntos. Agora sozinhos. Até mesmo de dia. Me tornei quase dependente dele. Vamos juntos a quase todos os lugares, é sempre mais legal e mais confortável. Até criei um apelido para ele que só eu chamo. Coisa de amor.
Descobri que ele gosta de algumas músicas que eu também gosto, mas quando ele não quer ouvir, ele simplesmente desliga o rádio e não me deixa ligar de novo. Mas eu compreendo. Às vezes ele fica cansado de me ouvir cantando junto com o cantor da música. Deve ser chato.
Ele é muito carinhoso e querido. Usa sempre uma espécie de colar que eu mandei fazer especialmente pra ele com as primeiras letras do meu nome e meu ano de nascimento.
Hoje já somos quase um só quando estamos juntos. Uma sintonia perfeita. Ele é a minha extensão. Eu sou sua guia. Nós seguimos por inúmeros caminhos juntos, até alguns bem desconhecidos, mas nos ajudamos e estamos aí, felizes da vida. E juntos. De vez em quando ocorre um outro arranhão, mas nada sério, sempre fizemos as pazes. Quando maltratam ele eu xingo muito, pois não gosto de vê-lo resmungando. Às vezes ele reina, não quer ir a um ou outro lugar, mas eu insisto e ele sempre acaba cedendo. É um relacionamento que vai durar bastante e nós estamos prontos para este futuro.
Eu e o meu Luigi.
Eu e o meu Palio Branco 4 portas.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Partilha dos Bens
Parei pra pensar hoje que até em um namoro, seja ele de longo ou curto prazo, há partilha de bens. Materiais e imateriais. Não se trata de um partilha escrita em papel, física e assinada. É algo mais subjetivo, mais imaterial. Mas a força deste contrato inconsciente é a mesma. Funciona mais ou menos assim: ele não vai nos restaurantes que ficam perto da faculdade ou trabalho dela. Ela idem. Quando um deles vai, fica em alerta o tempo todo, como em um território inimigo, intimidado. Ela não vai mais às festas que sabe que vai encontrar ele. Ele idem. É por que não querem se ver? Não sei se é exatamente por evitar esse encontro. Acredito que seja mais uma questão territorial mesmo. Cada um no seu quadrado. E a partilha dos amigos? Ah, essa também acontece. Alguns ficam mais com ele. Outro mais com ela. Outros ficam longe dos dois. Ninguém entende o porquê. Talvez fossem amigos do relacionamento mesmo, não de cada um separadamente. Não faço ideia se isso tudo faz sentido. Só parei pra pensar nisso hoje.
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domingo, 29 de setembro de 2013
Essa coisa toda de Começo
Ouço as coisas que me falas. Leio as coisas que me escreves. Vejo o jeito com que me olhas. Sinto a forma com que me abraças. Percebo tudo, mas prefiro não dizer nada. Para quê anunciar algo tão lindo que a palavra nem consegue traduzir? Não é preciso dizer, apenas sentir. Não é preciso denunciar, apenas apreciar. Afinal isso passa com o tempo, mas eu tenho uma gotinha de esperança de que não passe. Esse arrepio bobo. Esse roçar de braços. Essa sensação boa de pegar de leve na mão, sem entrelaçar. Ainda é muito cedo. Esse sentimento bom de se olhar no olho. De apertar as bochechas. De alisar o cabelo. De ficar em silêncio pra não estragar nada com palavras desnecessárias. Essa coisa toda de querer fazer contato. De achar um jeito de sentar do ladinho, pertinho que os braços se encostem como se ninguém sentisse nada. Essa coisa toda de não dizer nada sobre isso tudo. Essa brincadeira engraçada de dar tchau com beijo no rosto quando se quer dar uma amasso. Mas é muito cedo. Ainda. Mas é deliciosa essa parte. Tomara que não passe.
Mesmo depois das mãos andarem entrelaçadas e das bocas andarem coladas. Uma na outra. E no corpo todo.
Mesmo depois das mãos andarem entrelaçadas e das bocas andarem coladas. Uma na outra. E no corpo todo.
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Soneto do Tempo
Com o tempo a gente entende
que só o tempo faz com que
aqueles tempos se percam
no tempo que passamos juntos.
O tempo passa e as coisas nem sempre mudam
tanto quanto gostaríamos.
Nem sempre as coisas trocam de lugar
como deveriam.
Mas o tempo leva
e o tempo trás
coisas boas
e coisas más.
O tempo ajuda a andar pra frente
e o tempo ajuda a não olhar pra trás.
O tempo seca a ferida aberta,
mas o tempo não diminui a cicatriz.
Obrigada, tempo.
Sei que tens tentado
me mostrar vários caminhos novos
com inúmeras pessoas boas.
Sei tens me arrastado pra frente como vento forte,
embaraçando meus cabelos
e não me deixando juntar as coisas
que se perderam pelo caminho.
Sei que tens tirado
muito de mim,
mas sei que tens me dado
muito mais em troca.
Obrigada, tempo
por me ajudar a me dar
o meu próprio tempo
para que eu consiga cuidar de mim.
que só o tempo faz com que
aqueles tempos se percam
no tempo que passamos juntos.
O tempo passa e as coisas nem sempre mudam
tanto quanto gostaríamos.
Nem sempre as coisas trocam de lugar
como deveriam.
Mas o tempo leva
e o tempo trás
coisas boas
e coisas más.
O tempo ajuda a andar pra frente
e o tempo ajuda a não olhar pra trás.
O tempo seca a ferida aberta,
mas o tempo não diminui a cicatriz.
Obrigada, tempo.
Sei que tens tentado
me mostrar vários caminhos novos
com inúmeras pessoas boas.
Sei tens me arrastado pra frente como vento forte,
embaraçando meus cabelos
e não me deixando juntar as coisas
que se perderam pelo caminho.
Sei que tens tirado
muito de mim,
mas sei que tens me dado
muito mais em troca.
Obrigada, tempo
por me ajudar a me dar
o meu próprio tempo
para que eu consiga cuidar de mim.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Manjando na manobra
Entro no estacionamento da ESPM várias vezes por semana e vejo todos aqueles carros estacionados. A maioria estaciona de ré que daí já fica na mão na hora de sair. Eu acho isso uma arte e sempre fiquei me perguntando como eles faziam. Até então eu não tinha visto ninguém estacionando ali desse jeito. Para mim era algo até meio místico e tal.
Ontem entrei no prédio-garagem atrás de um ká chumbo, ele viu uma vaga e fez a tal manobrinha de estacionar de ré com maestria. Eu entendi a manobra, mas ainda não tentei fazer - e nem sei se tentarei tão cedo.
Engraçado que a única coisa que pensei quando vi a cena foi:
"Bah! O cara manja dos paranauê!"
Ontem entrei no prédio-garagem atrás de um ká chumbo, ele viu uma vaga e fez a tal manobrinha de estacionar de ré com maestria. Eu entendi a manobra, mas ainda não tentei fazer - e nem sei se tentarei tão cedo.
![]() |
Ok! O GIF tá exagerado pra história contada, mas vale o feeling. |
"Bah! O cara manja dos paranauê!"
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Hino em Louvor à Vida
Essa música já me ensinou muitas coisas mesmo quando eu ainda nem sabia quem a cantava. Minha história com ela é quase de amor e perseguição. E hoje ela diz tudo o que a vida representa pra mim.
É meu hino em louvor à Vida.
É meu hino em louvor à Vida.
Querida Amiga,
Estou escrevendo para lhe dizer que entendo completamente a maneira com que se sente hoje. Entendo teu momento e teu luto como nunca entendi nenhuma outra situação parecida com nenhuma outra pessoa. Entendo tanto o teu sentimento e o teu choro que resolvi te escrever. Resolvi isso por que sei o quanto dói nos sentirmos abandonados por quem mais amamos. Mas, querida amiga, tu não é a única e não se sentirá assim para sempre. A rejeição é, provavelmente, o pior sentimento do mundo, mas como qualquer outro sentimento, ele passa. Sim, todos os sentimento passam por nós e vão embora, tu sabe disso tanto quanto eu sei. Estou lhe escrevendo para ver se acalento um pouco essa tua dor amarga de tão doída, pois não quero te ver assim. Não chore, não pragueje e, acima de tudo, não se arrependa. O que fazemos é por que o coração manda e devemos encarar as consequências com força e cabeça erguida.
Estou escrevendo para te dizer também que há um mundo inteiro de oportunidades para todos nós e tu sabes melhor do que eu que as coisas vão e voltam e se tornam melhores. O mundo dá voltas, amiga, não se preocupe. Escrevo por que sei que acha lindo quando, ao invés de palavras faladas, eu uso palavras escritas. Escrevo por que és uma das pessoas mais incríveis que conheço e realmente acredito que teus próximos passos serão apenas de sorrisos largos e coração alegre. Amiga, não fique triste pelos tropeços da vida, eu e tuas outras amigas estamos aqui para limpar tuas feridas, enfaixa-las bem apertadas para que não doam até curarem, te darmos apoio até voltares a caminhar e, daqui uns dias, corrermos contigo de novo. Por que é isso que as amigas fazem. Não se preocupe, queria amiga, essas coisas fazem parte da vida.
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Dia sem Fim

quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Tomate
Você pode nem entender muito o motivo deste post, não tem problema. Se não lhe chamar a atenção, nem leia. São aquelas minhas introspecções um pouco loucas que poucos loucos compreendem.
Desde que me conheço por gente eu amo tomate.
Minha fruta favorita, o tomate estivera presente em quase todas as minhas refeições.
Cereja, Gaúcho ou Italiano. Qualquer um.
Eu adorava. Tudo o que tivesse tomate eu comia.
Adorava massa com molho vermelho ou tomate bem temperado como salada.
Consumir os dois juntos então, uma delícia.
Até que eu comecei a notar que o tomate me fazia mal.
Não mal de me dar enjoos, ele me dava acne.
Sim, isso mesmo.
Eu não quis acreditar e, para provar para mim mesma que não era verdade, parei de comer tomate por uma semana.
Minha pele ficou lisinha e sem nenhum "item" indesejado.
Aí comi tomate de novo, vieram as benditas.
Não era muita acne, mas criava uma e outra.
Parei de novo por duas semanas. Sumiram completamente.
Então, por livre e espontânea vontade, parei de comer tomate.
O retirei de todas as refeições. Evitava comer qualquer coisa que o contivesse.
No começo era difícil ver tomate e não comer. Sempre tentava me esquivar para não querer.
Me dava água na boca.
Mas com o tempo fui me acostumando. Bem aos pouquinhos.
Hoje, bastante tempo depois, nem sinto mais vontade de comer tomate. Vejo os outros comendo e não quero.
Engraçado, eu penso. Consegui me afastar de algo que eu gostava tanto e que hoje nem sinto mais tanta falta.
Engraçado por que dava água na boca e hoje nem faz diferença.
Engraçado por que talvez não seja só com o tomate que eu reaja assim.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013
Brega
Se eu pudesse me definir em uma palavra, eu acho que diria que sou uma pessoa Brega. E sem vergonha nenhuma disso, assumo essa condição. Acho que é até um pouco brega assumir condições, então acho que estou certa. Acho.
Sou brega por que ao invés de Atlântida, eu escuto Continental todos os dias. E conheço a maioria das músicas. E canto junto.
Sou brega por que na minha lista de músicas preferidas estão "In The Mood" "Oh Happy Day" "Seasons of Love" "Let It Be" "Unwritten" e não Rihanna ou Beyoncé.
Sou brega por que ao invés de estar sempre super antenada nos lançamentos de filmes, eu adoro assistir aquelas comédias antigas que me fazem rir muito mais.
Brega por que tenho algumas roupas que não combinam e eu as uso mesmo assim, até achando que combinam um pouquinho.
Brega por que planto flores em vasos de barro e as rego quase todos os dias com uma jarra improvisada.
Brega por que repito mil vezes que amo flores e que acho breguissimamente lindo quem que dá flores para outras pessoas. Flower Power.
Brega por que meu chocolate preferido é Lollo e é o único que eu gosto de verdade.
Brega por que queria ter nascido em épocas passadas, quando as pessoas eram todas umas mais próximas das outras e amavam a convivência.
Brega por que mesmo gostando das facilidades desta época de tecnologias, ainda aprecio muito mais um olho no olho, cara a cara.
Brega por que ainda escrevo em um blog que pouca gente lê e adoro isso.
Brega por que misturo um pouco de cada escola literária na minha vida. Às vezes mais romantismo, às vezes mais barroco, às vezes mais realismo, às vezes mais naturalismo, às vezes mais modernismo. Misturando tudo e criando uma outra coisa que nem eu sei dar nome. Talvez vida, sei lá.
Brega por que ainda gosto de revelar algumas fotos e ficar olhando pra elas por horas e revivendo aquele momento maravilhosamente eternizado.
Brega por que queria muito pintar uma combi ou um fusca todo colorido com meus amigos.
Brega por que morro de amores por quem quero perto e, involuntariamente, quero viver aquelas histórias de filmes, bem bregas mesmo.
Fazer o que? Sou assim mesmo.
Brega, mas feliz.
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Amantes
Eram dois amantes. Ele amava ela e ela amava ele.
Amavam-se dia e noite, todos os dias, em todos os momentos, em todos os lugares.
E nem era questão de sexo carnal. Era questão de amor.
Não deixavam de se amar nunca.
Estavam sempre se amando, mesmo longe um do outro.
Se alguém falava dela pra ele era só amor que saia da boca.
Um amor exaustivo de tão grande. Perdido de tão imenso.
Total de tão completo. Duro de tão forte.
Eram amantes. Na cama, no sofá, na rua, na chuva, no escuro e no sol.
Amavam se amar. O que os dois mais queriam era amor.
Um do outro. De mais ninguém.
Amantes que amavam amar o amor. Sem pudor e sem dor.
E assim é, com muito amor e calor.
Amavam-se dia e noite, todos os dias, em todos os momentos, em todos os lugares.
E nem era questão de sexo carnal. Era questão de amor.
Não deixavam de se amar nunca.
Estavam sempre se amando, mesmo longe um do outro.
Se alguém falava dela pra ele era só amor que saia da boca.
Um amor exaustivo de tão grande. Perdido de tão imenso.
Total de tão completo. Duro de tão forte.
Eram amantes. Na cama, no sofá, na rua, na chuva, no escuro e no sol.
Amavam se amar. O que os dois mais queriam era amor.
Um do outro. De mais ninguém.
Amantes que amavam amar o amor. Sem pudor e sem dor.
E assim é, com muito amor e calor.
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sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Deixa

Deixa pra lá todas aquelas mágoas, aquelas brigas.
Deixa ali naquele canto mesmo. Depois eu jogo fora.
Deixa ali também aquelas palavras inúteis, aqueles pedidos idiotas.
Deixa tudo ali. Eu jogo tudo fora depois.
Deixa lá e vem cá.
Vem cá e deixa eu te fazer um cafuné até tu dormires.
Vem cá e deixa eu te deixar colocar o teu braço atrás do meu pescoço sem reclamar que dói.
Deixa doer, eu só não vou reclamar.
Deixa eu tirar aquele anel que incomoda nossos dedos quando queremos andar de mãos dadas.
Deixa eu te chamar na calada da noite pra ver o frio da madrugada no meu terraço ou na minha sacada.
Deixa eu te convidar para um banho de lua e de estrelas. Sem compromisso.
Deixa eu pensar que tu irás aceitar tudo isso.
Deixa eu acreditar que tu voltas.
Deixa. Não faz bem, mas deixa.
Deixa eu sonhar um pouco mais conosco. Mesmo que acordada.
Deixa eu um pouco mais sozinha. Mas não me deixa.
Ou, pelo menos, não me deixa pensar que me deixarás.
Deixa eu escrever todas essas coisas.
Deixa eu curar todas essas mágoas.
Deixa eu sonhar com tudo o que a gente não viveu.
Deixa eu fingir que vivemos e contar essas histórias inexistentes pros meus netos.
Eu deixo tu contares pros teus também, já que não serão nossos.
Deixa eu ter mais um pouco disso tudo.
Deixa, que uma hora eu paro.
E te deixo.
domingo, 4 de agosto de 2013
No Name - 1
Caso você tente adivinhar, nem se incomode em tentar, esta história deve ter acontecido há alguns anos, ou deve estar acontecendo agora, ou nunca acontecerá. Enfim, é puro fruto de uma imaginação. A minha.
Numa terça-feira comum, Clarice sai de sua aula de manhã, pega seu carro no estacionamento e ruma ao seu trabalho. Como todos os dias, sua rotina segue normalmente, ela liga o rádio e pegar as mesmas ruas para chegar aos mesmos destinos nos mesmo horários. Hoje ela decide fazer diferente. Pega uma rua um pouco menos movimentada por carro e um pouco mais por caminhões, pois é uma área de depósitos. Mesmo não gostando muito de caminhões perto de seu pequeno carro hatch, Clarice opta por este caminho, pois quer chegar mais cedo no trabalho para que, com sorte, também saia um pouco mais cedo. Ao entrar na rua menos movimentada, ela observa que está vazia e sem caminhões. Feliz com a sorte que dera, acelera para passar logo esta parte do caminho. O que Clarice não contava era o Seu João e
. . .
Seu João saira naquele dia atrasado com sua entrega. Havia dormido em casa naquela noite, depois de dois meses de viagens pelo Brasil. Sua mulher, muito chateada com a constante ausência do marido, vida de caminhoneiro, resolve discutir a relação naquele dia. Seu João, depois de acalmar sua esposa de noite e dormir muito mal na madrugada, acaba levantando um pouco mais tarde do que deveria, se veste um pouco mais devagar do que deveria, toma seu café um pouco mais tarde do que deveria. Entra no caminhão e o danado insiste em não querer pegar. Apenas na terceira tentativa de dar a partida o caminhão acorda. Seu João tinha que largar a carga que levava no caminhão em seu depósito, carregar outra em outro depósito e partir em viagem por mais, quem sabe, dois meses. O que Seu João não contava era Clarice e
. . .
Marcos trabalhava de manhã e a tarde todos os dias. Ainda tinha aulas à noite. Mas, naquela terça-feira, ele decidira inventar uma desculpa qualquer para não ir trabalhar. Ficou em casa naquele dia, só levantou quando deu vontade - lá pelas doze horas mais ou menos. Ligou a TV, abriu a geladeira e viu que não havia nada de bom para comer. Não se incomodou em pedir tele-entrega nem de sair para almoçar. Ficou em casa. O que Marcos não contava era aquela ligação horrível que receberia naquele dia.
O telefone tocou e ele, preguiçosamente, atendeu.
- Alô.
- Marcos, Oi. É a Ivone, mãe da Clarice.
Ele podia ver o terror na voz dela. Ficou gélido.
- Sim, fale.
- A Clarice...
- O que houve?!
. . .
Clarice acelerou pela rua deserta de veículos. De um dos lados da rua um paredão de pedras, do outro, várias garagens de saída de caminhões. Clarice, sem olhar muito, passou por várias e quando passou por aquele enorme portão azul marinho
. . .
Seu João acabara de carregar seu caminhão de toras de madeira e está atrasado. Com pressa pula para dentro da cabine do caminhão e dá a partida. O caminhão responde bem e ele, sem olhar muito seus retrovisores, dá ré.
. . .
Clarice vislumbra um caminhão à sua esquerda, mas tudo acontece tão rápido que ela nem consegue entender a cena. O fato é: o caminhão carregado de toras de madeira acertou em cheio seu carro, justamente do seu lado, o da direção.
. . .
- Clarice sofreu uma acidente.
- Ela está bem?!
Consegue ouvir o desespero de Ivone se transformar em choro.
- Não! Ela está na UTI do Hospital Nossa Senhora do Carmo.
Marcos não consegue raciocinar direito. Nem falar. Apenas desliga o telefone e corre para o primeiro ponto de táxi de se lembra. Dirigir no estado emocional que estava seria muito arriscado.
Marcos havia sido namorado de Clarice durante muitos anos. Chegaram até a noivar, mas não deu certo. Contudo, Ivone sabia que ele se importava muito com ela ainda e decidiu avisa-lo.
. . .
Ivone, desesperada, já fumara duas carteiras de cigarro enquanto esperava o parecer do médico sobre o estado de Clarice. O médico afirmou que o estado dele é grave mas estável. Clarice sofreu vários traumas em todo o corpo, mas está respirando bem e a pressão está um pouco alta, mas nada alarmante.
. . .
Marcos chega na porta do hospital tão ofegante que parece ter corrido até lá e não ido de táxi. Ele entra e pergunta à primeira mulher de branco que vê:
- Onde é a UTI?
- Subindo as escadas, à direita e depois à esquerda, Senhor.
Ele nem se dá o trabalho de agradecer. Voa escadas acima e entra na sala de espera da UTI. Vê Ivone sentada em um canto, cabisbaixa.
. . .
João ouve um estrondo no mesmo momento em que sente uma oscilação em seu caminhão. Ele pensa "Ah, não! Logo agora?! Que droga!". Desce e anda até a rua. Ele que achava que havia batido na grande parede de pedras, se espanta ao ver que espremeu um pequeno Nissan March azul entre seu caminhão e a grande parede de pedras. João entra em desespero ao ver que a motorista é uma jovem e está desacordada. Ele começa a gritar por ajuda e liga para a polícia, para o corpo de bombeiros, para a ambulância, enfim, para todos os números de emergência que se lembra.
. . .
Ivone e Marcos se cumprimentam e ela explica a ele mais ou menos o que entendera ter acontecido. Falou sobre um tal de João que era o responsável pelo caminhão que havia batido e ressaltou o desespero daquele homem.
. . .
João acorda de um sono profundo e vê luzes intensas acima de si. Se dá conta de que está na sala de observação de um hospital. Ele levanta, sua cabeça dá voltas, dói muito. Uma querida enfermeira lhe acalma e lhe explica que ele ficou muito exaltado com o acidente que ocorreu e que teve uma crise de pânico. Eles tiveram que seda-lo e coloca-lo em uma maca. João lembra-se vagamente de seu dia, tenta reconstruí-lo e, quando chega na parte que vê a jovem desacordada em seu pequeno carro, se atira na cama de novo, exausto apenas por lembrar da cena.
. . .
Continua
. . .
Numa terça-feira comum, Clarice sai de sua aula de manhã, pega seu carro no estacionamento e ruma ao seu trabalho. Como todos os dias, sua rotina segue normalmente, ela liga o rádio e pegar as mesmas ruas para chegar aos mesmos destinos nos mesmo horários. Hoje ela decide fazer diferente. Pega uma rua um pouco menos movimentada por carro e um pouco mais por caminhões, pois é uma área de depósitos. Mesmo não gostando muito de caminhões perto de seu pequeno carro hatch, Clarice opta por este caminho, pois quer chegar mais cedo no trabalho para que, com sorte, também saia um pouco mais cedo. Ao entrar na rua menos movimentada, ela observa que está vazia e sem caminhões. Feliz com a sorte que dera, acelera para passar logo esta parte do caminho. O que Clarice não contava era o Seu João e
. . .
Seu João saira naquele dia atrasado com sua entrega. Havia dormido em casa naquela noite, depois de dois meses de viagens pelo Brasil. Sua mulher, muito chateada com a constante ausência do marido, vida de caminhoneiro, resolve discutir a relação naquele dia. Seu João, depois de acalmar sua esposa de noite e dormir muito mal na madrugada, acaba levantando um pouco mais tarde do que deveria, se veste um pouco mais devagar do que deveria, toma seu café um pouco mais tarde do que deveria. Entra no caminhão e o danado insiste em não querer pegar. Apenas na terceira tentativa de dar a partida o caminhão acorda. Seu João tinha que largar a carga que levava no caminhão em seu depósito, carregar outra em outro depósito e partir em viagem por mais, quem sabe, dois meses. O que Seu João não contava era Clarice e
. . .
Marcos trabalhava de manhã e a tarde todos os dias. Ainda tinha aulas à noite. Mas, naquela terça-feira, ele decidira inventar uma desculpa qualquer para não ir trabalhar. Ficou em casa naquele dia, só levantou quando deu vontade - lá pelas doze horas mais ou menos. Ligou a TV, abriu a geladeira e viu que não havia nada de bom para comer. Não se incomodou em pedir tele-entrega nem de sair para almoçar. Ficou em casa. O que Marcos não contava era aquela ligação horrível que receberia naquele dia.
O telefone tocou e ele, preguiçosamente, atendeu.
- Alô.
- Marcos, Oi. É a Ivone, mãe da Clarice.
Ele podia ver o terror na voz dela. Ficou gélido.
- Sim, fale.
- A Clarice...
- O que houve?!
. . .
Clarice acelerou pela rua deserta de veículos. De um dos lados da rua um paredão de pedras, do outro, várias garagens de saída de caminhões. Clarice, sem olhar muito, passou por várias e quando passou por aquele enorme portão azul marinho
. . .
Seu João acabara de carregar seu caminhão de toras de madeira e está atrasado. Com pressa pula para dentro da cabine do caminhão e dá a partida. O caminhão responde bem e ele, sem olhar muito seus retrovisores, dá ré.
. . .
Clarice vislumbra um caminhão à sua esquerda, mas tudo acontece tão rápido que ela nem consegue entender a cena. O fato é: o caminhão carregado de toras de madeira acertou em cheio seu carro, justamente do seu lado, o da direção.
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- Clarice sofreu uma acidente.
- Ela está bem?!
Consegue ouvir o desespero de Ivone se transformar em choro.
- Não! Ela está na UTI do Hospital Nossa Senhora do Carmo.
Marcos não consegue raciocinar direito. Nem falar. Apenas desliga o telefone e corre para o primeiro ponto de táxi de se lembra. Dirigir no estado emocional que estava seria muito arriscado.
Marcos havia sido namorado de Clarice durante muitos anos. Chegaram até a noivar, mas não deu certo. Contudo, Ivone sabia que ele se importava muito com ela ainda e decidiu avisa-lo.
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Ivone, desesperada, já fumara duas carteiras de cigarro enquanto esperava o parecer do médico sobre o estado de Clarice. O médico afirmou que o estado dele é grave mas estável. Clarice sofreu vários traumas em todo o corpo, mas está respirando bem e a pressão está um pouco alta, mas nada alarmante.
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Marcos chega na porta do hospital tão ofegante que parece ter corrido até lá e não ido de táxi. Ele entra e pergunta à primeira mulher de branco que vê:
- Onde é a UTI?
- Subindo as escadas, à direita e depois à esquerda, Senhor.
Ele nem se dá o trabalho de agradecer. Voa escadas acima e entra na sala de espera da UTI. Vê Ivone sentada em um canto, cabisbaixa.
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João ouve um estrondo no mesmo momento em que sente uma oscilação em seu caminhão. Ele pensa "Ah, não! Logo agora?! Que droga!". Desce e anda até a rua. Ele que achava que havia batido na grande parede de pedras, se espanta ao ver que espremeu um pequeno Nissan March azul entre seu caminhão e a grande parede de pedras. João entra em desespero ao ver que a motorista é uma jovem e está desacordada. Ele começa a gritar por ajuda e liga para a polícia, para o corpo de bombeiros, para a ambulância, enfim, para todos os números de emergência que se lembra.
. . .
Ivone e Marcos se cumprimentam e ela explica a ele mais ou menos o que entendera ter acontecido. Falou sobre um tal de João que era o responsável pelo caminhão que havia batido e ressaltou o desespero daquele homem.
. . .
João acorda de um sono profundo e vê luzes intensas acima de si. Se dá conta de que está na sala de observação de um hospital. Ele levanta, sua cabeça dá voltas, dói muito. Uma querida enfermeira lhe acalma e lhe explica que ele ficou muito exaltado com o acidente que ocorreu e que teve uma crise de pânico. Eles tiveram que seda-lo e coloca-lo em uma maca. João lembra-se vagamente de seu dia, tenta reconstruí-lo e, quando chega na parte que vê a jovem desacordada em seu pequeno carro, se atira na cama de novo, exausto apenas por lembrar da cena.
. . .
Continua
. . .
domingo, 7 de julho de 2013
O dom da Indireta

Ela sempre acompanha quando preciso dizer algo e não sei como.
Não a julgue. Não me julgue.
Eu e a Indireta somos amigas. Até por isso que ela não me ofende.
Não se ofenda também. Ela não tem más intenções.
Ela avisa. Anuncia. Comunica.
Você entende a Indireta, mas se irrita com ela.
Você queria que ao invés da Indireta, as pessoas usassem outra amiga: a Verdade.
A Verdade dói mais, a Verdade machuca.
Tem gente que gosta de Verdades, mas tem gente que não gosta de dizê-las.
Ao invés de dizer Verdades, tem gente que recorre às Indiretas.
Não é de todo ruim. Ela é um pouco mais genérica e você entende igual.
Qual o problema?
A Indireta tem sofrido grande preconceito, mas ela é tão eficaz.
Esta querida amiga já foi usada por todos, inclusive por você que a discrimina.
Fala que ela é feia e má.
Ela é um dom. Ela tem um dom.
O dom de dizer sem falar.
De avisar sem sinalizar.
Acredito tanto na eficácia da Indireta que aposto que, provavelmente, você aí lendo se lembra de quantas vezes usou a Indireta para dizer algo a alguém, ou recebeu uma Indireta e entendeu o recado.
Não julgue a Indireta. Ela cumpre com seu papel.
Mas e você? Cumpre com o seu?
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terça-feira, 2 de julho de 2013
5 palavras

Bastaram um pronome, um verbo de ligação, um artigo, um substantivo e um adjetivo para que as coisas se encaixassem. Quase curassem.
Bastaram estas palavras para que a vontade de chorar cessasse, para que a vontade enlouquecedora de correr atrás acabasse.
Não sei se bastaram para sempre, mas sempre guardarei estas 5 palavras como uma ajuda imediata, não necessariamente duradoura, mas como um paliativo. Ajudou muito.
As 5 palavras, por mais idiotas que possam parecer, marcaram muito: "Tu é uma mulher incrível."
Obrigada por estas palavras, meu querido amigo.
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segunda-feira, 1 de julho de 2013
Desaforos
Cheguei no trabalho hoje, estacionei meu carro entre duas garagens de duas casas.
Vi que o dono de uma delas chegava, então desci, analisei meu estacionamento, estava ok.
Olhei pra ele e perguntei com a maior educação do mundo "Atrapalha muito aqui?"
Ele me olhou com uma cara de deboche que até duvidei da verdade e falou "Dá só uma olhadinha."
Olhei, vi que estava invadindo uns 20 cm da entrada dele e então quando fui dizer que iria colocar o carro um pouco mais pra frente fui interrompida por um "Não dá pra estacionar aqui! Olha o tamanho do meu carro, quando eu sair vou atirar o teu carro no meio da rua."
Juro que duvidei se era verdade ou não aquilo. Sorri e entrei no carro de novo.
Liguei o carro com muita raiva, dei ré e entrei em um estacionamento pelo qual paguei 10 reais por apenas 4h de estacionamento. Ok.
O carro do Sr. Grosseiro era uma van, ok, eu entendo que realmente é complicado para ele sair, mas ele não precisava ter sido grosseiro, não a este ponto, afinal eu fui educada e poderia não ter perguntado se o carro atrapalhava ou não ali e sair andando.
Enfim, achei que este seria o acontecimento mais desaforante do dia e ai cheguei em casa, abri o facebook e percebi que poderiam ocorrer piores.
Vi que o dono de uma delas chegava, então desci, analisei meu estacionamento, estava ok.
Olhei pra ele e perguntei com a maior educação do mundo "Atrapalha muito aqui?"
Ele me olhou com uma cara de deboche que até duvidei da verdade e falou "Dá só uma olhadinha."
Olhei, vi que estava invadindo uns 20 cm da entrada dele e então quando fui dizer que iria colocar o carro um pouco mais pra frente fui interrompida por um "Não dá pra estacionar aqui! Olha o tamanho do meu carro, quando eu sair vou atirar o teu carro no meio da rua."
Juro que duvidei se era verdade ou não aquilo. Sorri e entrei no carro de novo.
Liguei o carro com muita raiva, dei ré e entrei em um estacionamento pelo qual paguei 10 reais por apenas 4h de estacionamento. Ok.
O carro do Sr. Grosseiro era uma van, ok, eu entendo que realmente é complicado para ele sair, mas ele não precisava ter sido grosseiro, não a este ponto, afinal eu fui educada e poderia não ter perguntado se o carro atrapalhava ou não ali e sair andando.
Enfim, achei que este seria o acontecimento mais desaforante do dia e ai cheguei em casa, abri o facebook e percebi que poderiam ocorrer piores.
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
You gonna miss me when I'm gone
I got my ticket for the long way round
The one with the prettiest of views
It's got mountains, it's got rivers
It's got sights to give you shivers
But it sure would be prettier with you
When I'm gone
You gonna miss me when I'm gone
You gonna miss me by my walk
You gonna miss me by my talk, oh
You gonna miss me when I'm gone
When I'm gone
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domingo, 16 de junho de 2013
Cuidado, ela é perigosa.
Cuidado. Afaste-se. Ela é muito perigosa.
Não chegue muito perto. Ela é má.
Cuidado com o contato. Ela morde.
Não se aproxime. Ela não quer o seu bem.
Saia de perto. Ela pode te destruir.
Ela tem duas caras. Não é honesta. Não é uma só.
Corra enquanto há tempo. Não olhe para trás.
Se ela chegar perto de novo, corra. Ela não presta.
Ela já destruiu caminhos, vidas, corações.
Mas antes, pense só: você sabe o porquê dela ser tão perigosa?
Você tentou entender? Ou apenas ficou com medo e saiu correndo?
Você tentou ouvir? Tentou ver se ela queria ser perigosa?
Tentou saber como ela se sentia sendo assim?
Tentou? Não, né?
Você só pensou em correr, em fugir. Não pensou em ajudar.
Você não pensou nela, só pensou em você.
Ela é perigosa, sim. Sempre será.
E é exatamente isso que a torna especial: a inconstância e a ferocidade.
Você gosta disso nela. Admita.
Você não gosta apenas de um lado dela. Gosta do todo.
Gosta do quão interessante ela parece.
Gosta do perigo de não saber o próximo passo dela. Da reação dela.
Eu sei que você gosta. Gosta muito.
Então só admita e aceite.
Ela vai deixar de ser tão perigosa, mas primeiro ela precisa ser domada.
Você sabe como se doma uma mulher?
Aprenda, então.
Aprenda e dome-a. Ela quer ser domada.
Pode ser por você. Ou pode ser por outro.
O que acha se fosse por outro? Acho que você não iria gostar.
Pense bem e tente.
Tente pelo menos entende-la. Aceita-la.
Dome-a. Como uma fera.
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