sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Mundo

Quando o mundo está onde ele não deveria estar, as coisas também ficam fora de onde deveriam estar.
Quando o mundo está em cima da tua cabeça e não debaixo dos teus pés.
Quando o mundo está encarando a tua vida e não sendo base dela.
Quando o mundo está sendo carregado pelas tuas costas e não pelas rotações do Sistema Solar.
Quando o mundo está fora de onde ele deve estar, alguém carrega o mundo para que ela não saia mundo à fora.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Me Rouba

Ok. Chega. Não vou mais segurar, esconder.
Já nem é mais fascínio, loucura, teimosia.
É algo não escrito, por isso escrevo agora.
Só te quero perto, uma palavra de amor, um carinho.
Só te quero beijar uma vez que outra, pela primeira vez em todas elas.
Me nota, nos deixa acontecer. Por favor. Me rouba.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Now You're Just Somebody that I Used to Know

Nada define melhor isso tudo do que o título desta postagem.
Sim, é bem irônico, por que quem disse que não queria isso foste tu, e agora? Pff, agora We're just some strangers that we used to know, baby.
Eu lamento muito por isso.
Sei que não posso te cobrar absolutamente nada, mas, sinceramente, não consigo entender o que se passa na tua cabeça para agir assim. Se esquivando, se desviando, se escondendo.
Não te julgo por isso, mas também não deixo de criticar-te.
Pois é, a vida muda, e agora tu és apenas alguém que eu costumava conhecer.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Na Nossa

Enquanto tu ficas aí, quietinho, na tua.
Eu fico aqui, ardendo, na minha.
Enquanto tu não olhas para mim, aí na tua.
Eu aproveito para te olhar inteiro, na minha.
Enquanto tu não notas que eu quero entrar na tua,
Tu vai entrando cada dia mais na minha. Vida, mente, sonhos, pesadelos.

Explícito

Será preciso deixar assim? Claro? Translúcido?
Se precisar, eu deixo. Ponho os pingos nos is. Digo na cara.
Se for preciso mesmo, eu grito, escrevo, redijo, refaço e releio.
Só pra entenderes de uma vez por todas.
Se ainda sim for preciso mais, eu explico. Tin tin por tin tin.
Para que compreendas a coisa toda.
E, se mesmo com tudo isso não entenderes, eu deixo mais explícito.
Mais nu. Mais sem palavras. Até pornográfico de tão sem nada.
Já que tiraste tudo.