segunda-feira, 29 de abril de 2013

Amor na Terceira Idade



filme Um Divã para dois

            O filme americano “Um divã para dois”, em inglês Hope Springs, dirigido por David Frankel, conta a história de Kay e Arnold, um casal de senhores que há anos já não dorme na mesma cama, não conversa sobre seus sentimentos, não tem mais belos momentos românticos, ou seja, caiu na rotina.
Kay, em uma tentativa de reavivar o amor entre eles, marca uma viajem de um final de semana para se encontrarem com o terapeuta de casais Dr. Feld. Arnold, contrariado, vê defeitos em tudo e não aceita os conselhos do terapeuta, com muitos altos e baixos, reconciliações e brigas, contudo, aos poucos, ele cede e deixa-se levar pela mudança e pelo amor. O casal acaba reconhecendo seus erros e reconstrói junto tudo aquilo que parecia perdido depois de 30 anos de casamento. Assistindo ao filme “Um divã para dois” me emocionei com a abordagem tão incomum: o amor na terceira idade e suas dificuldades, pois vemos muitos filmes com finais felizes e amores eternos, contudo não abordam a vida conjugal após toda a vitalidade da juventude e toda a alegria do matrimônio.
Meryl Streep(Kay) e Tommy Lee Jones(Arnold) conseguiram representar esta problemática de forma perfeita, com suas  dificuldades e sentimentos, elementos de uma vasta sabedoria e ensinamento para o futuro àqueles que são jovens e um exame de consciência àqueles que já se encontram naquela situação, pois não se pode entrar em uma zona de conforto quando o que faz com que um relacionamento funcione é justamente a mudança e a inovação, seja ela na maneira de tratar, de falar ou de presentear. O filme em um primeiro momento não parece chamar muito a atenção do público, pois não se trata de um gênero cinematográfico comum, entretanto teve ótima aceitação, tanto do público leigo quanto do público especializado em críticas de cinema, colocando assim “Um divã para dois” como um longa sem precedentes.

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