sábado, 10 de agosto de 2013

Papéis


Fico pensando nessa preocupação de ocupar papéis.
Pessoas lutando pelo papel da vítima. Para não interpretarem o vilão.
Essas pessoas esquecem que não há apenas dois papéis em uma história.
Porque ninguém mais quis ser o heroi?
Ora, o heroi sempre foi tão aplaudido nas história fictícias. Porque não seria na vida real?
Porque não ser o heroi?
E quanto aos mocinhos? Porque não sermos os mocinhos?
Não preciso ser a princesa presa no castelo, mas posso ser a moça boa e querida do campo.
Tu não precisas ser o príncipe, mas pode ser aquele bom moço que todos no vilarejo cumprimentam todas as manhãs.
Bom, podemos tentar interpretar esses papéis.
Apenas tentar.
Ou quem sabe podemos interpretar outros. Aqueles diferentes que surgirem.
Talvez aqueles de figurantes. Ou de produção.
Não precisa ser de vilão.
Mas temos que interpreta-los de coração.
E se não nos adaptarmos em nenhum, podemos ser plebeu e plebéia.
E se mesmo assim não der, podemos ser nossa própria platéia.
E de lá, assistirmos a todas as histórias.

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