quinta-feira, 7 de abril de 2011

Entrando em cena

Quantas vezes ficamos atrás das coxias esperando a nossa vez de entrar em cena? Muitas vezes estar lá atrás, nos bastidores, nos dá tempo para pensar no que faremos adiante. Mas... e quando não queremos entrar em cena? O que podemos fazer quando o medo nos pega de surpresa? O que fazemos quando pensamos demais no que as pessoas falarão de nós?
Muitas pessoas são tímidas desde criança, isso muitas vezes dificulta na hora de tomar decisões ou expressar o que realmente sentem. Outras, acabam ficando tímidas em algumas ocasiões, talvez por medo, por achar errado ou por qualquer outro motivo que as bloqueia de ir adiante.
Muitas vezes, na minha vida, neguei coisas das quais acredito que deveria ter feito, porém, por medo dos outros ou de mim mesma, não fiz. Não sei se estaria aqui hoje, nunca saberei, mas talvez eu teria gostado de ter feito. Muitas vezes, fiquei com medo de ser um pouco diferente, de expor alguma opinião que não vai de encontro à opinião da maioria. Muitas vezes, olhei para alguém me olhando torto depois de algo que fiz, me senti mal por isso e me retrai daquela ação. Muitas vezes, pensamos que deveriamos ficar na nossa e então, o medo de entrar em cena... entra em cena! Nos desesperamos por que achamos que estamos sempre errados - e a probabilidade de estarmos errados é muito grande perante os outros - e tentamos sempre aprender com aquilo, nos culpamos pelas coisas que não dão certo, ou que não saem como deveriam sair. Contudo são poucos os que param e pensam... Será que eu não tinha REALMENTE o direito de expor o que eu pensava. Claro que, muitas vezes, pessoas exageram nesta história de liberdade de expressão, todavia, é necessário que tenhamos nossas próprias conclusões sobre TUDO ao nosso redor, que sejamos um pouco mais críticos, que não nos contentemos com o que está pronto, que saibamos colocar nossas ideias e que paremos para refletir sobre os outros também!
A partir do momento que nos dermos conta de que temos voz - todos nós temos -, de que podemos brilhar e de que a probabilidade de estarmos errados não está muito longe da probabilidade de estarmos certos, entraremos em cena, no ato da vida, em uma apresentação em que os protagonistas somos cada um de nós, em nosso próprio palco, proporcional e perfeitamente feito para mostrar o que somos capazes de fazer, onde as coreografias as músicas e os textos foram feitos para mostrar a todos muito mais as nossas virtudes do que os nossos defeitos! Façamos brilhar a luz que há em nós!
Há uma música da Katy Perry que fala sobre exatamente isso, e será ela que eu colocarei para refletirmos sobre nossos próprios preconceitos e as barreiras que nós mesmos colocamos nas coisas que queremos fazer. Não será do dia para a noite que mudaremos nossa atitude, mas o primiero passo foi dado: Reconhecimento! Agora... é só dançar e ser FELIZ!

Um comentário: