filme
Um Divã para dois
O
filme americano “Um divã para dois”, em inglês Hope Springs, dirigido por David Frankel,
conta a história de Kay e Arnold, um casal de senhores que há anos já não dorme
na mesma cama, não conversa sobre seus sentimentos, não tem mais belos momentos
românticos, ou seja, caiu na rotina.
Kay, em uma tentativa de reavivar
o amor entre eles, marca uma viajem de um final de semana para se encontrarem
com o terapeuta de casais Dr. Feld. Arnold, contrariado, vê defeitos em tudo e
não aceita os conselhos do terapeuta, com muitos altos e baixos, reconciliações
e brigas, contudo, aos poucos, ele cede e deixa-se levar pela mudança e pelo
amor. O casal acaba reconhecendo seus erros e reconstrói junto tudo aquilo que
parecia perdido depois de 30 anos de casamento. Assistindo ao filme “Um divã
para dois” me emocionei com a abordagem tão incomum: o amor na terceira idade e
suas dificuldades, pois vemos muitos filmes com finais felizes e amores
eternos, contudo não abordam a vida conjugal após toda a vitalidade da
juventude e toda a alegria do matrimônio.
Meryl Streep(Kay) e Tommy Lee
Jones(Arnold) conseguiram representar esta problemática de forma perfeita, com
suas dificuldades e sentimentos,
elementos de uma vasta sabedoria e ensinamento para o futuro àqueles que são
jovens e um exame de consciência àqueles que já se encontram naquela situação,
pois não se pode entrar em uma zona de conforto quando o que faz com que um
relacionamento funcione é justamente a mudança e a inovação, seja ela na
maneira de tratar, de falar ou de presentear. O filme em um primeiro momento
não parece chamar muito a atenção do público, pois não se trata de um gênero
cinematográfico comum, entretanto teve ótima aceitação, tanto do público leigo
quanto do público especializado em críticas de cinema, colocando assim “Um divã
para dois” como um longa sem precedentes.
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